da garganta, da pele, dos olhos...
Abre o céu e faz chover, aos molhos,
água pura e cristalina.
Molha o vermelho do barro,
alivia o vermelho da retina
que chora essa dura rotina
de ter água só no jarro.
Tira o cinza que macula o azul
desse céu tão bem talhado.
Tira o cheiro de queimado
que assola o solo do cerrado.
E mesmo que seja quimera
- por ainda não ser primavera -,
perfuma o ar de jasmim...
Molha minha Brasília com chuvas
abundantes, refrescantes.
Gosto tanto dela assim...