Faz tempo que aqui estive...
Tanto tempo que me perco
nas horas, nos minutos, nos segundos... nos ponteiros!
Esse tempo que faz tempo que enxergá-lo não consigo,
mas que, ao mesmo tempo, no dia a dia persigo,
aparece zombeteiro,
parece rir, à espreita, do meu desespero
ao lembrar que faz tanto tempo...
Desde a última vez que o tempo aqui se fez,
já esfriou e choveu; já secou e esquentou; já clareou e escureceu...
Filhos de amigos nasceram e um grande amigo morreu.
Nesse tempo que não senti, que aqui não apareci,
esqueci-me de que o tempo a mim não pertence;
já esfriou e choveu; já secou e esquentou; já clareou e escureceu...
Filhos de amigos nasceram e um grande amigo morreu.
Nesse tempo que não senti, que aqui não apareci,
esqueci-me de que o tempo a mim não pertence;
o tempo não é meu;
não é meu o seu traçado, não é minha sua trajetória...
Do tempo, a história - suas horas, seus minutos,
seu limite diminuto - está nas mãos de quem o criou,
dAquele que do tempo é o Senhor.
Alguns me questionaram onde estive esse tempo
em que a voz emudeceu.
Onde estive todo esse tempo?
No mesmo lugar do tempo: estive nas mãos de Deus!
(Nane - 01/09/2010)
4 comentários:
Oi
Nane
poetisa
cunhadamada
que bom que voltou a escrever aqui!
Adorei ler
saudades
Malú
PS: VÔ CANTÁ PRA TÚÚÚÚ!!!
Olá Nane, não me esqueci da amiga e irmã. Estou publicando este belo texto no Poesia Evangélica.
Deus lhe abençoe!
Belo poetar! Continue nas mãos de Deus. Não há lugar melhor1 ABRAÇOS!
Nane, o Senhor é contigo,
Perdoe-me as minhas incoveniências
Eu sempre pensei na minha irmã??!!
Por isso a preocupação, que bom
você voltou!!! O Senhor é conosco!
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