terça-feira, 7 de setembro de 2010

Brasil, Há Esperança!

Brasil, pátria minha, amada
Por tantos cantada em versos
No entanto, nos cantos manchada
Por interesses escusos, diversos...

Podaram teu verde das matas
Mataram pelo amarelo do teu ouro
O azul do teu céu virou cinza
E em branco deixaram teus tesouros

Ah, Brasil... o que fizeram contigo?
Choro ao ver nas ruas tuas crianças
A pedirem o calor de um colo amigo
Com um olhar já sem brilho e esperança

Esperança, Brasil, é o que te falta
É o que falta ao nosso povo sem luz
Mas só vais encontrá-la de fato
Se entenderes que a esperança é Jesus

(Nane - 07/09/10)

domingo, 5 de setembro de 2010

Já Entrou Setembro...




"Quando entrar setembro (...)

quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar (...)

A lição sabemos de cor, só nos resta aprender..."


(trechos de Sol de Primavera - composição: Beto Guedes / Ronaldo Bastos)




Já entrou setembro...

É hora de crescer a voz dos sonhos e fazê-los realidade.

É hora de aprender com as flores que as pétalas caem mas que a beleza ressurge se não houver negligência com a raiz.

É hora de assimilar os valores de Deus para a humanidade e sonhar os sonhos dEle para o presente do nosso país.

É hora de admitir que essas lições sabemos de cor, só nos resta aprender e fazer valer...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Silêncio É Semente

Eu procuro uma canção
dentro de mim,
Mas nada vem. Estou mudo.
Este silêncio é cortante, pontudo;
Dele nascerá um jardim.

Desta semente silenciosa
Brotarão botões de rosa
Pousarão mil borboletas
Pretas, azuis, violetas.

Neste canteiro, um girassol,
Ervas de cheiro, um pôr de sol;
O mundo inteiro
Pára pra ouvir o rouxinol
Cantar certeiro
Em sustenido e bemol.

(Silvestre Kuhlmann)


Que delícia de poema do meu amigo Sil. Junto com a Gláu, ele é um dos poetas-compositores mais inspirados que tenho lido nos últimos anos. Quando não sei o que dizer, eles já disseram por mim :-)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Eu E O Tempo...

Faz tempo que aqui estive...
Tanto tempo que me perco
nas horas, nos minutos, nos segundos... nos ponteiros!
Esse tempo que faz tempo que enxergá-lo não consigo,
mas que, ao mesmo tempo, no dia a dia persigo,
aparece zombeteiro,
parece rir, à espreita, do meu desespero
ao lembrar que faz tanto tempo...
Desde a última vez que o tempo aqui se fez,
já esfriou e choveu; já secou e esquentou; já clareou e escureceu...
Filhos de amigos nasceram e um grande amigo morreu.
Nesse tempo que não senti, que aqui não apareci,
esqueci-me de que o tempo a mim não pertence;
o tempo não é meu;
não é meu o seu traçado, não é minha sua trajetória...
Do tempo, a história - suas horas, seus minutos,
seu limite diminuto - está nas mãos de quem o criou,
dAquele que do tempo é o Senhor.
Alguns me questionaram onde estive esse tempo
em que a voz emudeceu.
Onde estive todo esse tempo?
No mesmo lugar do tempo: estive nas mãos de Deus!
(Nane - 01/09/2010)