Um abraço e uma semana abençoada e segura nAquele que é Refúgio sempre presente!
domingo, 28 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Hoje É O Tempo Que Temos Para As Pessoas Que Ainda Temos

Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.” (Tiago 4:14)
Há poucos dias, conversando com uma amiga que é fisioterapeuta, ela contou-me uma história recente de uma paciente que a impressionara. Confesso que, ao terminar de ouvir, a mim também.
A paciente – uma jovem dentista – compartilhara com minha amiga uma semana em que o avô daquela, logo na segunda-feira cedo, começara a lhe telefonar perguntando: “Hoje é sexta-feira?”. No início, ainda de bom humor, a jovem corrigia seu avô, um senhor viúvo que morava sozinho.
Foram inúmeras as ligações, durante a semana, tanto para ela quanto para as outras netas, sempre com a mesma pergunta. Com a insistência dos telefonemas, a moça começou a impacientar-se com o avô, pedindo-lhe que não telefonasse tanto, pois as interrupções causavam transtornos no atendimento aos pacientes de seu consultório.
À medida que a semana transcorria, a ansiedade do avô em saber se era sexta-feira aumentava tanto quanto a rispidez com que a neta lhe respondia.
Chegou, finalmente, a esperada sexta-feira! Mas não houve um telefonema sequer... Já não era mais necessário – nem possível – fazê-lo: aquele senhor que aguardara com tanta expectativa aquele dia amanhecera morto, vítima de um ataque cardíaco.
Por alguns segundos, minha mente vagueou por histórias também recentes envolvendo o tempo: a ociosidade dele, a falta dele, o fim dele... Minha amiga contou-me a comoção que tomara conta de sua paciente ao relembrar como fora ríspida naquelas que seriam as últimas conversas com seu avô tão amado.
Não sei quais foram as reações das outras netas em relação aos telefonemas insistentes do avô e quanto à pergunta recorrente, e também não ouso julgar a atitude da que relatou o fato. Apenas refleti no quanto achamos que temos o controle do tempo, sem notarmos o quanto estamos sujeitos a ele e aos seus “auxiliares”.
Há pessoas que nada fazem sem marcar hora na agenda. Até demonstrações de afeto têm que estar atreladas ao limitado tic-tac do relógio.
É certo que o planejamento é necessário, ainda mais no caos informático que vivemos atualmente. Mas amor não se planeja, vive-se! E vive-se hoje, agora, espontaneamente! O depois ainda não existe e o amanhã pode não chegar.
Fale com carinho hoje. Faça uma visita hoje. Diga “eu te amo” hoje. Mande flores hoje. Abrace apertado hoje. Peça perdão hoje. Perdoe hoje. Invista hoje nos relacionamentos significativos da sua vida.
O tempo passa. É só uma questão de tempo... Não deixemos que ele passe sem que marcas de amor sejam sempre deixadas. E tanto quanto possível, as últimas deixadas.
A paciente – uma jovem dentista – compartilhara com minha amiga uma semana em que o avô daquela, logo na segunda-feira cedo, começara a lhe telefonar perguntando: “Hoje é sexta-feira?”. No início, ainda de bom humor, a jovem corrigia seu avô, um senhor viúvo que morava sozinho.
Foram inúmeras as ligações, durante a semana, tanto para ela quanto para as outras netas, sempre com a mesma pergunta. Com a insistência dos telefonemas, a moça começou a impacientar-se com o avô, pedindo-lhe que não telefonasse tanto, pois as interrupções causavam transtornos no atendimento aos pacientes de seu consultório.
À medida que a semana transcorria, a ansiedade do avô em saber se era sexta-feira aumentava tanto quanto a rispidez com que a neta lhe respondia.
Chegou, finalmente, a esperada sexta-feira! Mas não houve um telefonema sequer... Já não era mais necessário – nem possível – fazê-lo: aquele senhor que aguardara com tanta expectativa aquele dia amanhecera morto, vítima de um ataque cardíaco.
Por alguns segundos, minha mente vagueou por histórias também recentes envolvendo o tempo: a ociosidade dele, a falta dele, o fim dele... Minha amiga contou-me a comoção que tomara conta de sua paciente ao relembrar como fora ríspida naquelas que seriam as últimas conversas com seu avô tão amado.
Não sei quais foram as reações das outras netas em relação aos telefonemas insistentes do avô e quanto à pergunta recorrente, e também não ouso julgar a atitude da que relatou o fato. Apenas refleti no quanto achamos que temos o controle do tempo, sem notarmos o quanto estamos sujeitos a ele e aos seus “auxiliares”.
Há pessoas que nada fazem sem marcar hora na agenda. Até demonstrações de afeto têm que estar atreladas ao limitado tic-tac do relógio.
É certo que o planejamento é necessário, ainda mais no caos informático que vivemos atualmente. Mas amor não se planeja, vive-se! E vive-se hoje, agora, espontaneamente! O depois ainda não existe e o amanhã pode não chegar.
Fale com carinho hoje. Faça uma visita hoje. Diga “eu te amo” hoje. Mande flores hoje. Abrace apertado hoje. Peça perdão hoje. Perdoe hoje. Invista hoje nos relacionamentos significativos da sua vida.
O tempo passa. É só uma questão de tempo... Não deixemos que ele passe sem que marcas de amor sejam sempre deixadas. E tanto quanto possível, as últimas deixadas.
Um abraço e um tempo de vida abençoado na presença do Único que é sempre presente!
(Publicado na coluna Da Redação para o Leitor,
no Jornal Carta Aberta, edição de setembro/2008)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Leve É A Pena
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
A Saudade Mata A Gente...

Hoje faz dois anos que minha querida amiga Claudinha Carvalho foi levada pelo Senhor. As lágrimas se fazem mais grossas, mas a saudade é a mesma. O texto abaixo foi escrito pela Gláu, no ano passado, quando esteve na beira de uma praia, onde Claudinha gostaria de ter vivido sua vida. Sabemos que hoje ela está num lugar incomparavelmente melhor! E é para lá que os que têm Jesus como Salvador estão indo também! Ela apenas chegou primeiro do que nós. Mas como diz a Gláu sempre: “a saudade mata a gente, morena..."
Parece que foi ontem,
Parece que é agora,
Como se é aqui, como se era outrora...
As junções das dores dela nas minhas,
A libertação dela na minha,
A alegria da vinha...Da vinda! Do vinho...
Do reencontro, do momento em que sou eu!
Os caminhos que me trazem aqui,
Terra santa, criada por Deus,
São a certeza da máxima nesta vida:
Tudo se converge para Ele!
Os que são d'Ele, os que não são,
Os sonhos meus!
(Gláucia Carvalho)
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Menina

Cadê você, menina?
Menina que sonha, que sabe, que crê
Menina que segue firme o caminho
E as flores não deixa de ver.
Cadê você, menina?
Cadê o sorriso, a leveza, a certeza?
A força que emana da alma que ama?
Cadê você, menina? Onde foi se esconder?
Debaixo da cama, ou na sombra da noite?
No beco que chora, na tarde sombria?
Volta, menina, que o tempo não pára;
As linhas do rosto já estão a brotar;
Cabelos de prata começam a brilhar
E o corpo cansado quer desanimar.
Volta e me conta como é que se faz
Como é dar pirueta e lançar-se ao léu
Como rir do futuro, lambuzar-se de mel
Esperar dias lindos quando a noite é cruel.
Volta e recita aquela prece de amor
Renova a alegria, arranca o torpor
Sacode a poeira, dá um chute na dor
E canta comigo com todo ardor.
(Denize Lopes Menezes)
domingo, 7 de setembro de 2008
Três Anos De Saudade...

Especial, os que o conheceram sabiam que ele era e sempre será. Particularmente, ele era um paizão e, nos últimos anos, companheiro de ministério na diretoria da PIB de Curitiba. Lembro-me dos e-mails, dos telefonemas, das conversas animadas, dos conselhos sábios, dos pedidos de textos e releases "pra ontem!" (risos), dos abraços mais do que fraternos, paternais!
Acredito que a foto acima tenha sido a última que ele tirou. Foi no dia 6 de agosto de 2005 (exatamente 1 mês antes dele partir para a Glória). Estávamos no lançamento de um livro do meu pai, conversando sobre a viagem que pr. Marcílio, tia Zelda, pr. Paschoal e Cleusa haviam acabado de fazer a Portugal. De repente, nosso querido Sofonias (outro “pai” amado) nos chamou e com seu sorriso peculiar e constante disse que gostaria de registrar aquele momento tão animado. Foi um presente ter essa nossa última conversa registrada numa imagem. Apenas alguns dias depois, ele foi internado para uma cirurgia, cujos desdobramentos levaram ao óbito.
A foto está na minha Bíblia e é sempre com lágrimas que a contemplo. Não lágrimas de tristeza, mas de saudade e de certeza de que Deus me deu o privilégio de conhecer alguém inesquecível e que fez diferença na minha vida. Alguém imperfeito, com qualidades e defeitos, mas que se deixou moldar pelas mãos perfeitas dAquele que é o dono de cada momento das nossas vidas, inclusive o derradeiro.
Um dia, voltarei a abraçar meu querido pr. Marcílio em um lugar onde pausa não mais haverá. Essa é a certeza e o consolo de quem tem Deus como Senhor e Jesus como único e suficiente Salvador. Para esses, a saudade tem prazo de validade!
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